Adriana Gumz

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Postado por Adri Gumz em julho 10, 2011

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Natal 2010! Muita festa, música e até dança!!

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Aniver da Adri!! \o/ \o/

Que delícia de festa!! No embalo da Copa do Mundo, a Adri recebeu seus convidados com um festão do Brasil!! uhuuul!! Parabéns Adrii! Ela ganhou muita música ao vivo e até declamação de poesia.

Uma história de constantes superações

O parto de Adriana atrasou 24 horas. Quando ela nasceu estava roxa, não se mexia e nem chorava. Os médicos diziam que ela não sobreviveria ou ficaria em estado vegetativo. Lizete seguiu cuidando do bebê e, sempre antes de dormir, lia histórias para a filha. Aos três anos Adriana apontou para o livro querendo que a mãe o lesse. Foi aí que Lizete percebeu que Adriana realmente entendia tudo o que ocorria ao seu redor. É também a partir daí que ela começou a inventar códigos para se comunicar. Quando queria comer, fazia pequenos movimentos com os lábios. Com o tempo, começou a fazer associações com objetos, gestos, que pudessem mostrar para a mãe o que ela queria. CÓDIGOS - “Uma vez ela pediu comida, perguntei se era doce ou salgada. Era salgada. Então ela começou a puxar com a mãozinha o canto do olho. Eu estranhei, perguntei se ela queria fazer olho de japonês e ela fez que sim. Então eu pensei comida, salgada e japonês. Era pastel que ela queria, por que eu sempre a levava para comer n

Adriana Gumz, escritora

Com 12 anos Adriana já começou a formar palavras mais complexas e queria conversar com todo mundo que chegava para visitá-la. Fazia versinhos engraçados com o nome das pessoas. “No dia das mães, pediu para eu me sentar do seu lado e fez a seguinte frase: ‘Não sei andar, não sei falar, mas sei te amar’”, lembra Lizete, não se contendo e chorando. Neste momento ela percebeu o quanto valeu a pena tê-la alfabetizado, por poder conhecer o seu interior, quanta coisa maravilhosa que estava escondida e que agora ela podia mostrar. Adriana passou a escrever suas histórias. Fez sete livros na brincadeira e queria editar. A mãe, na época, não levou a sério. LIVRO - Com o tempo, Lizete passou a perceber a profundidade das mensagens da filha, que sempre trazia algum valor moral nas histórias. Correu em todas as editoras e nenhuma aceitou o livro de Adriana. Chegaram a falar que ninguém iria querer comprar um livro de uma pessoa especial. “Lógico que eles não falaram especial, falaram outra coisa.”

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